.
Nós temos que dialogar, e apresentar as razões para mostrar que é inclusive um projeto que diminui os custos das campanhas eleitorais. Diminui as ilegalidades, o caixa dois, fraudes em licitações e obras públicas. Portanto melhora a qualidade da gestão pública e a qualidade da política no Brasil. A partir dessa convicção, tenho certeza que a sociedade irá compreender e apoiar.
A frase é do deputado federal Flávio Dino, do PCdoB do Maranhão, que recentemente apresentou no Congresso Nacional um Projeto de Lei que proíbe as empresas de financiarem as campanhas eleitorais.
A questão é que doações de empresas, via de regra, são feitas para receber o dinheiro de volta depois, com algum benefício escuso em leis, contratos ou licitações.
O projeto de lei prevê que apenas pessoas físicas possam fazer doações, até um valor limite (para evitar que laranjas doem em nome de empresas).
Veja a entrevista com o deputado no Terra Magazine.
Este blog apoia esta iniciativa. Mas não basta. É preciso muito mais. É preciso interferir também na maneira como as campanhas são estruturadas, senão continuaremos tendo o monopólio do exercício da política por que tem dinheiro para fazer campanhas caras. E também na maneira como os partidos políticos funcionam - via de regra são as instituições menos democráticas da sociedade, o que não deixa de ser uma ironia de muito mau gosto.
Veja também:
Beto Richa e seus financiadores de campanha (no Catatau)
Sobre o caso Celso Daniel (aqui neste blog)
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário